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Paloma Gomes

Meu companheiro inseparável



Tem coisa mais assustadora do que começar algo novo? Só talvez entrar em uma loja sem saber se aceita Pix. 😅

Brincadeiras à parte, existe um frio na barriga real quando a gente decide tirar um projeto do papel. Aquela mistura de empolgação com pânico, aquela voz que diz "vai!" e, ao mesmo tempo, sussurra "e se não der certo?". A verdade é que tentar algo novo é se colocar em vulnerabilidade — e isso exige uma coragem danada.

Mas também é um ato de esperança.

Começar um projeto novo — seja ele profissional, pessoal, artístico ou emocional — é como colocar uma sementinha no chão sem saber ao certo o que vai florescer. A gente rega, cuida, observa... e espera. E nesse tempo, o mundo inteiro parece gritar: "Mas você tem certeza do que está fazendo?"

Spoiler: não. E tá tudo bem.

A gente nunca tem 100% de certeza. Nunca vai existir o momento perfeito, o plano infalível ou a garantia de sucesso. O que existe é o desejo. A intuição. A inquietação que cutuca e diz: "vai, tenta, começa."

Eu mesma tô aqui, iniciando algo novo. Com o coração apertado de dúvida, mas com um brilho nos olhos que não consigo ignorar. Não sei onde isso vai dar, não sei se vai durar, não sei se vai crescer — mas sei que já é um alívio estar tentando. Porque pior do que começar e falhar, é passar a vida se perguntando: "e se eu tivesse tentado?"

E não, não é sobre romantizar o incerto. Tentar algo novo pode dar errado sim. Pode frustrar, pode cansar, pode nem vingar. Mas também pode mudar tudo. Pode abrir portas, criar conexões, revelar talentos escondidos, te surpreender com versões suas que você nem conhecia ainda.

Às vezes, a gente começa um projeto achando que ele é sobre algo específico — um produto, uma ideia, um sonho — e no fim ele acaba sendo sobre a gente. Sobre descobrir do que somos feitas. Sobre reencontrar paixão. Sobre se reconectar com aquilo que faz sentido de verdade.

Então se você também tá aí, pensando em tirar algo do papel… esse é o seu sinal.

Vai com medo mesmo. Vai com a cara e a coragem. Vai do seu jeito. Vai com erros, ajustes e improvisos. Mas vai. Porque você nunca vai saber se vai dar certo até pelo menos tentar.

E se der certo?

Ahhh… e se der certo, minha amiga... 💫

Com amor,
Paloma 💜✨

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Fotinho que eu tiro quando estou viajando com o mozão
 


Quem nunca respondeu “tudo bem, só na correria mesmo”, que atire a primeira notificação do WhatsApp.

Vivemos em uma era em que "dar conta de tudo" virou quase uma moeda social. Quanto mais sobrecarregada você está, mais parece que está vivendo certo. O mundo aplaude quem consegue trabalhar 8h por dia, estudar, treinar, fazer skincare, ler 10 páginas de um livro por noite, responder todas as mensagens no Instagram, meditar, se hidratar e ainda sorrir com os dentes todos no lugar.

Mas a real é que esse "dar conta" virou uma prisão disfarçada de produtividade. Uma performance diária pra mostrar que a gente está vencendo na vida, quando na verdade só estamos vencendo no cansaço.

Eu já me peguei, várias vezes, com aquela sensação de que, mesmo fazendo muito, ainda era pouco. Que eu podia ter respondido mais rápido, entregue com mais capricho, lidado com mais leveza, sido mais presente, mais eficiente, mais produtiva, mais paciente, mais isso, mais aquilo. É um eterno não tô fazendo o suficiente. E o mais louco: mesmo quando eu finalmente terminava todas as pendências, não vinha a paz. Vinha mais uma tarefa pra enfiar no check-list da vida.

O problema de tentar dar conta de tudo é que, inevitavelmente, a gente acaba se deixando por último. E sabe o que é mais irônico? A gente tem tanto medo de decepcionar os outros que nem percebe o quanto tá se decepcionando com a gente mesma. E isso cansa. Cansa de um jeito que nem o melhor rolê ou a série mais levinha no sofá conseguem curar.

Existe uma cobrança silenciosa, que não vem dos outros diretamente, mas que a gente internaliza desde cedo. Seja porque fomos ensinadas a ser fortes, guerreiras, multitarefas, seja porque aprendemos que descanso é sinônimo de preguiça, ou que pedir ajuda é fraqueza. Como se ser autossuficiente fosse a única forma de ser levada a sério.

Mas a verdade é: ninguém dá conta de tudo. E tudo bem.

É preciso coragem pra admitir isso. Porque admitir que a gente não dá conta é, de certa forma, nadar contra a corrente. É dizer pro mundo que a sua saúde mental vale mais que a sua produtividade. É reconhecer que a vida não é uma maratona onde quem se esgota primeiro ganha. É saber dizer "não consigo agora", "não posso assumir mais isso", "eu preciso parar". E, olha... isso é libertador.

Eu tô aprendendo (aos poucos, tropeçando aqui e ali) que dar conta de tudo não é sinônimo de sucesso. Que minha felicidade não pode depender de uma agenda cheia. Que minha saúde mental não pode ser o preço de uma entrega impecável. Que a vida não é um checklist.

Às vezes, dar conta de tudo significa escolher o que é realmente prioridade naquele momento. E tudo bem se, em certos dias, a prioridade for simplesmente existir em paz. Tomar um banho demorado. Ficar quieta. Comer sem pressa. Falar com alguém que faz bem. Deitar no sofá sem culpa. Não postar nada. Não ser nada, só ser.

É difícil? Demais. Especialmente quando o mundo continua girando num ritmo frenético e as pessoas ao redor parecem estar indo mais rápido que você. Mas aí entra um ponto importante: a gente precisa parar de se comparar com quem está correndo uma corrida completamente diferente da nossa. Cada um tem o seu tempo, os seus limites, os seus desafios invisíveis.

E sabe o que mais? Cuidar da gente também é dar conta. Dar conta das nossas emoções, da nossa energia, do nosso corpo, dos nossos silêncios. E isso não aparece no LinkedIn, nem no feed do Instagram, mas é tão importante quanto — senão mais.

Então, da próxima vez que você sentir que tá ficando pra trás, que tá falhando por não dar conta de tudo, respira. Lembra que você é humana. Lembra que existe beleza no inacabado, no imperfeito, no quase. Lembra que não existe medalha pra quem mais se desgasta tentando provar que consegue.

E, principalmente, lembra que você não precisa fazer tudo. Você só precisa fazer o que é seu. O que te faz bem. O que te deixa leve. O que é possível naquele dia, com a energia que você tem. E isso já é mais do que suficiente.

Você não tá sozinha nessa. Tá todo mundo cansado fingindo que tá tudo sob controle. Então se você tiver que escolher entre manter as aparências ou cuidar de si, escolha você. Sempre você.

Com carinho,
Paloma 💜

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Quem é vivo sempre aparece, né? KKKK

Depois de um hiato digno de novela mexicana (com direito a trilha dramática e tudo), cá estou eu: viva, cansada, porém com Wi-Fi e reflexões novas.

Muita coisa mudou desde meu último post (2022 feels like another lifetime), mas tem uma que continua firme: a vontade de falar sobre o que realmente importa. E hoje, o assunto que tem me rondado é essa pressão por perfeição que tá em tudo quanto é lugar — especialmente nas redes sociais.

Você já percebeu como virou quase uma regra mostrar só o lado bom das coisas? Viagens lindas, relacionamentos de comercial de margarina, carreira dos sonhos, rotina impecável às 5h da manhã (quem aguenta?). E no meio disso tudo, a gente vai se perguntando: "Será que eu tô atrasada?", "Por que minha vida não é tão estética assim?", ou o clássico "será que sou cringe?".

A verdade é que tá todo mundo tentando parecer bem, enquanto, na real, tá todo mundo tentando sobreviver e se entender. E tá tudo bem.

Esse post é só um lembrete (pra mim e pra você) de

que ser real ainda é revolucionário. Que a vida é feita de caos, sim, mas também de momentos incríveis — e que dá pra compartilhar tudo isso sem precisar filtrar demais.

Tô voltando pro blog com essa vibe mais leve, mais honesta, e mais Paloma. Quero dividir aprendizados, tretas internas, e tudo aquilo que não cabe num reels de 30 segundos.

Se você chegou até aqui, obrigada por estar. Bora seguir esse rolê juntas? 💜

PS: Se tiver alguma sugestão de tema, desaba nos comentários ou me chama! Tô aceitando pauta e carinho 🥹✨

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Escorpiana, 30 anos, programadora e que ama de tudo um pouco.

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